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Editorial | O Brasil enganado e sem rumo

Por: LÊ NOTÍCIAS
27/05/2019 09:25

As manifestações de ontem, a pedido do presidente da República foi, como se observou, para estimular ataques ao Congresso Nacional, e ao STF, instâncias que o governo quer, desrespeitosamente, controlar como uma ditadura disfarçada. Ele imagina que pode dominar, de cima para baixo, as Instituições democráticas com a ira de seus eleitores. Imagem que, ele quer por ter sido eleito como foi no ano passado, sem discutir nada pode fazer e dizer o que quer sem ser enfrentado.

As imagens de ontem mostraram seus eleitores, em menor número e escala, que perdeu muito apoio. Uma pena. Pior que ver o que aconteceu ontem, são os perigos que a Democracia tem corrido com estes patéticos apoiadores que vê bandidos em todos que criticam seu vacilante mandato.

Mais que convencer seus eleitores que o governo tem derretido e que vai, aos poucos, perder o que ganhou no processo eleitoral, é que imaginam jamais perder espaço. Os fake news que enviaram pelas redes sociais durante a semana passada, pode mudar o vazio do bolso e a mesa das pessoas.

A tolice alcança mesmo a piada.

O que se viu foram os mesmos eleitores que chama as emissoras de rádio, televisão e jornais de lixo porque critica o presidente. Um governo que foi eleito sem debate nenhum, apenas no esconde-esconde, e que não se sustenta seguir sem as óbvias consequências de desastre. O eleitor de Jair Bolsonaro imagina que vai se sustentar o tempo todo e mandar de cima para baixo, fechando o Congresso e o STF.

Não foi vista nenhuma faixa com os dizeres de Laranjas do PSL, Cadê o Queiroz, Quem matou Marielli, e explicações de Flávio Bolsonaro sobre suas movimentações financeiras.

É verdade que os eleitores vão dizer que as emissoras boicotaram as imagens reais do povo na rua, que as pessoas mostradas são imagens velhas, mentirosas, etc. Mas tido isso, as dúvidas, serão corrigidas pela força do tempo. Não se pode enganar o tempo todo e, embora os intelectuais sejam pisados no pescoço chamados de esquerdopatas e todo tipo de adjetivo por discordar do método deste governo, amanhã vai ser outro dia.

Este governo já está na areia movediça. Sabe mas não admite. Seus apoiadores, um coletivo inocente, por ser levado cegamente ao fundo deste desconhecido, que é encaminhado à morte intelectual, que passam da luz às trevas, impedidos de verem as coisas porque diminuíram o tamanho do raciocínio e esvaziam a cabeça, vai aos poucos ganhando luminosidade novamente. Isso é dialético.

A história reafirma isso. Só se continua um tempo mas, com ele, vai se deixando de passar a mão inocente na cabeça da víbora. Por um tempo enganam. Mas, quando sentem a mordida para matar, mata quem quer tirar sua vida. É natural como o dia e a noite. Quando receberem a picada peçonhenta que vai entrar nas correntes, saberão o que fazer. Ainda é assim, mas depois muda tudo. Mudou em outubro, muda também adiante. A certeza de tudo é que o cenário, como um teatro, vai mudando conforme avança o final.

Não tem como ficar assim o tempo todo porque o telespectador, que pagou para ver, quer saber como tudo vai acontecer, está lá olhando, sentado. Na poltrona por enquanto até que, indignado pelo preço pago e o espetáculo ruim, começa a jogar os tomates nos atores. Isso, para quem entende, diz tudo. Pagou caro para assistir ao desenrolar da trama, cansados do blá, blá, blá, querem o dinheiro de volta. Literalmente


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